Era uma vez um moleque gordo que cresceu dentro de um Opala e ficou marcado por isso pelo resto da vida...

terça-feira, 9 de março de 2010

Preocupaçõezes...

Coisa que ficou faltando contar: outro dia, estava eu estacionando o Ogro de um curto passeio pelo quarteirão, quando um senhor pára uma Ipanema ao meu lado e pergunta:

- Ô amigo, esse aí é um '72?

- Não, só a grade dele é que é, o ano dele é '73.

- Pô, mas ele tá beeeem amarrotado, hein?

- Sim, eu sei, comprei ele pra fazer tudo, é pela paixão mesmo...

Blábláblá vai, blábláblá vem... Diz ele:

- Ah, porque eu gosto muito desse carro, trabalho muito com ele.

[Ding!]

- Epa! Trabalha? Faz o quê?

- Restauro, tenho uma oficina aqui na outra rua...

[DingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDingDing!!!!]

Pois é, vai dar sorte assim lá na casa do cacilda. O mecânico de um lado, o restaurador do outro. Pra melhorar, os dois se conhecem, já trabalharam juntos e admiram o trabalho um do outro, pelo que eu já fiquei sabendo. Assim, hoje eu fui lá bater um papo com o Samuca e ver qual é. Acabei vendo carros lindos, nos mais variados estágios de restauro (inclusive uns três ou quatro Opalas) e tendo uma primeira aula de funilaria básica, bem como uma ligeira amostra dos milagres operados por uma roda inglesa (acho que é esse o nome). Creio que posso dizer que ficamos amigos, o que é muuuuuuito bom.

Mas então porque o nome do post? Vamos lá:

1) A restauração desse carro vai ser beeem mais complicada do que eu estava disposto a admitir;

2) Vai ser bem mais cara, também. Ele faz um trabalho de primeira, e tem uma noção perfeita de quanto vale esse trabalho... O que eu puder fazer na mão pra reduzir esse custo eu vou ter que fazer, e agora não só por gosto pela tarefa!

3) Lembram da tampa do motor?


Pois é, dependendo do tamanho do estrago desse backfire, a tampa pode ter sido inutilizada. Pra piorar, como o Ogro está no tempo, preciso tomar uma providência urgente sobre ela (e o teto), pra não perder os dois antes da hora. A tampa até não me mata de preocupação, os planos são de substituir mesmo, mas o teto...

Não mexi mais no removedor, o tempo está muito curto. Mas ando devorando material sobre fibra de vidro, já que a próxima data do curso não casou com o (pouquíssimo) tempo que tenho disponível.

Pra terminar, a dúvida: pago uma garagem por ali, onde não posso fazer nada com o carro mas deixando-o perto do mecânico, ou levo ele pro galpão do meu pai em Nova Iguaçu - que é longe de tudo mas tem expaço suficiente pra eu começar a devastar os podres do bicho? SOCORRO!!!!!!!

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