Era uma vez um moleque gordo que cresceu dentro de um Opala e ficou marcado por isso pelo resto da vida...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Achando (e comprando) o Opala

Domingo, 17 de janeiro de 2010...

- Alô? Eu estou ligando por causa do anúncio do Opala, no site do Balcão, tudo bem?

- Ah, claro, eu vi seu e-mail e a sua mensagem, você é o Eduardo, não é? [Sim, eu tinha mandado].

- Pois é, cara, como está esse carro?

- Olha, eu comprei pra restaurar mas desisti por ter outras prioridades; o carro está andando, mas tem muita coisa pra fazer. Não está bom pro dia-a-dia, veio um cara aqui querendo um carro pra família e eu não vendi porque ia dar problema pra ele.

- Não, tá tranqüilo, eu quero comprar ele pra encostar e fazer tudo aos poucos.

Blá-blá-blá e amenidades pra ver o carro e tal...

- Mas e aí, tô mesmo interessado nele, como é que a gente faz com o preço?

- Bom, eu pedi 2 mil no anúncio, né... mas na verdade eu só quero parar de gastar com esse carro, então se você chegar com mil reais eu te vendo ele.

O coração falha umas duas batidas, engasopa, tosse. Respiro fundo:

- Bicho, então esse carro é meu! Segura ele pra mim que essa semana eu vou ver!


Dois dias depois, eu com a patroa na Vila Militar (o cara é capitão), nos apaixonamos sem virar a chave - o carro tava sem bateria. Papo vai, papo vem, negócio fechado, só faltou dar o dinheiro e trazer a bateria pra levar o carro.

Agora tenho que contar o episódio da sexta-feira 22 de janeiro, quando eu fui buscar o carro - e não consegui trazer. Mas não agora, hora de papar. Fui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário