Domingo, 17 de janeiro de 2010...
- Alô? Eu estou ligando por causa do anúncio do Opala, no site do Balcão, tudo bem?
- Ah, claro, eu vi seu e-mail e a sua mensagem, você é o Eduardo, não é? [Sim, eu tinha mandado].
- Pois é, cara, como está esse carro?
- Olha, eu comprei pra restaurar mas desisti por ter outras prioridades; o carro está andando, mas tem muita coisa pra fazer. Não está bom pro dia-a-dia, veio um cara aqui querendo um carro pra família e eu não vendi porque ia dar problema pra ele.
- Não, tá tranqüilo, eu quero comprar ele pra encostar e fazer tudo aos poucos.
Blá-blá-blá e amenidades pra ver o carro e tal...
- Mas e aí, tô mesmo interessado nele, como é que a gente faz com o preço?
- Bom, eu pedi 2 mil no anúncio, né... mas na verdade eu só quero parar de gastar com esse carro, então se você chegar com mil reais eu te vendo ele.
O coração falha umas duas batidas, engasopa, tosse. Respiro fundo:
- Bicho, então esse carro é meu! Segura ele pra mim que essa semana eu vou ver!
Dois dias depois, eu com a patroa na Vila Militar (o cara é capitão), nos apaixonamos sem virar a chave - o carro tava sem bateria. Papo vai, papo vem, negócio fechado, só faltou dar o dinheiro e trazer a bateria pra levar o carro.
Agora tenho que contar o episódio da sexta-feira 22 de janeiro, quando eu fui buscar o carro - e não consegui trazer. Mas não agora, hora de papar. Fui.
Hot Wheels
Há 5 anos
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